Os desafios enfrentados pela Geração Z no mercado de trabalho e na educação são cada vez mais evidentes. De acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 289 milhões de jovens em todo o mundo pertencem ao grupo dos Nem-Nem, ou seja, aqueles que não estudam nem trabalham. Esse fenômeno levanta preocupações sobre o futuro dessa geração e a economia global.
Crescimento do Fenômeno
Em 2005, o percentual de jovens nessa situação era de 24,3%. Nos anos seguintes, houve uma leve redução, mas o número voltou a crescer em 2012. Em 2020, a taxa atingiu 24,9%, refletindo as dificuldades impostas por crises econômicas e pela pandemia da Covid-19.
Fatores como a falta de oportunidades de emprego, dificuldades de acesso à educação e desigualdade social contribuem para a permanência desse problema. Em muitos países, os jovens enfrentam barreiras para ingressar no mercado de trabalho, seja por falta de experiência, baixa qualificação ou condições econômicas adversas.
Impactos e Soluções
O aumento do número de jovens Nem-Nem tem impactos diretos na economia e no desenvolvimento social. O desemprego prolongado pode levar a dificuldades financeiras, problemas de saúde mental e um ciclo de exclusão social. Além disso, a falta de educação e qualificação reduz as chances de empregabilidade futura.
Para reverter essa tendência, é fundamental a implementação de políticas públicas que incentivem a qualificação profissional e facilitem a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Programas de estágio, cursos profissionalizantes e incentivo ao empreendedorismo são algumas das medidas que podem contribuir para mudar esse cenário.
Conclusão
O fenômeno dos Nem-Nem é um desafio global que exige ações coordenadas entre governos, empresas e instituições educacionais. Somente com investimentos em educação e oportunidades de emprego será possível garantir um futuro mais promissor para a Geração Z.