História

A Liderança Feminina: Quem Disse que Mulher Não Pode Ser CEO?

Recentemente, um influenciador de negócios renomado provocou uma discussão ao sugerir que mulheres não deveriam ocupar cargos de CEO. Seu argumento, baseado em uma visão retrógrada, levantou reflexões importantes sobre o papel das mulheres na liderança.

Recentemente, um influenciador de negócios renomado provocou uma discussão ao sugerir que mulheres não deveriam ocupar cargos de CEO. Seu argumento, baseado em uma visão retrógrada, levantou reflexões importantes sobre o papel das mulheres na liderança. Ele argumentou que mulheres que ocupam esses cargos acabam se “masculinizando” e colocando a família em segundo plano. Este artigo questiona essas afirmações, destacando a capacidade feminina de liderar com eficácia e equilíbrio.

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O Poder Feminino nas Altas Cúpulas Corporativas

Ao afirmar que mulheres não deveriam aspirar a posições de liderança, o influenciador ignora exemplos notáveis de mulheres que provaram exatamente o contrário. Ginni Rometty, ex-CEO da IBM; Mary Barra, CEO da General Motors; e Ana Botín, presidente do Banco Santander, são apenas alguns dos nomes que mostram que é possível liderar grandes corporações sem abrir mão de valores pessoais. No Brasil, Luiza Trajano, à frente do Magazine Luiza, e Cristina Palmaka, da SAP América Latina, são inspirações para milhares de mulheres.

Ginni Rometty (ex-IBM) legt haar succesformule uit voor leiderschap

Essas líderes equilibram suas responsabilidades profissionais e pessoais, provando que a ideia de que liderança feminina prejudica a vida familiar é infundada. Além disso, elas promovem a igualdade e têm um papel importante na transformação do ambiente corporativo.

Desafios e Avanços

Apesar dos avanços significativos, a jornada das mulheres rumo a cargos de liderança ainda enfrenta desafios. Embora o Brasil seja o 11º país com maior presença feminina em cargos de liderança, com 38% dos líderes sendo mulheres, a desigualdade persiste. Um relatório recente aponta que as mulheres ainda recebem 20,7% menos que os homens, com mulheres negras enfrentando uma disparidade ainda maior.

A sobrecarga de trabalho doméstico também é uma barreira. As mulheres brasileiras dedicam mais de 21 horas semanais a tarefas domésticas, em comparação com 11,7 horas dos homens. Essa desigualdade afeta diretamente o tempo que as mulheres têm para se dedicar ao desenvolvimento profissional.

O Papel da Liderança Feminina na Saúde Corporativa

Em um cenário onde a saúde mental é uma crescente preocupação, a presença de mulheres em cargos de liderança pode trazer uma nova perspectiva. O livro “Liderança Shakti”, de Nilima Bhat e Raj Sisodia, aborda a importância da integração das energias masculinas e femininas no ambiente corporativo. Ao equilibrar a sensibilidade com a assertividade, as líderes femininas podem criar espaços de trabalho mais colaborativos e saudáveis.

Modelos de liderança tóxicos, que priorizam a competição acima da empatia, estão contribuindo para o aumento da ansiedade no local de trabalho. Em um mundo onde o Brasil é um dos países com maiores índices de ansiedade, é crucial que lideranças femininas ajudem a transformar o ambiente de trabalho em um lugar de segurança psicológica.

Um Futuro Mais Justo

As mulheres têm o direito de aspirar a qualquer posição, inclusive à de CEO, sem que isso implique a perda de valores familiares ou femininos. Ao promover a igualdade e apoiar a ascensão feminina no mundo corporativo, estamos construindo um futuro mais inclusivo e próspero. A liderança feminina não é apenas possível – ela é essencial.

 

 

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