Curiosidades

Algumas pessoas conseguem sentir o cheiro de baratas, enquanto outras não?

A genética por trás desse "superpoder" olfativo:Descobrindo o mistério do olfato peculiar

Algumas pessoas têm a habilidade incomum de detectar o cheiro característico das baratas com uma precisão surpreendente, enquanto outras parecem completamente imunes a esse odor repulsivo. Mas o que exatamente determina essa discrepância na percepção olfativa? A resposta está profundamente enraizada em nossa composição genética. De acordo com especialistas do site “Genera”, dedicado a testes genéticos, a capacidade de detectar o odor das baratas está vinculada a um gene específico responsável pela codificação de um receptor altamente sensível à presença de trimetilamina (TMA), a substância química distintiva emanada por esses insetos. Vamos explorar como essa variação genética influencia nossa sensibilidade ao cheiro de baratas e como isso se manifesta em nossa percepção sensorial.

AS BARATAS TEM CHEIRO? Por que algumas pessoas sentem cheiro e outras ...

A influência genética no olfato humano

O site “Genera” destaca que a percepção do cheiro de baratas é governada por um gene particular que codifica um receptor capaz de identificar a presença de TMA no ar. Indivíduos que possuem uma versão ativa desse gene têm uma capacidade ampliada de detectar o odor característico das baratas, enquanto aqueles com uma mutação específica nesse gene não conseguem perceber esse odor de forma tão acentuada, ou até mesmo não o detectam.

Variação genética e sensibilidade olfativa

Essa diferença na sensibilidade ao odor de barata é atribuída à variação genética entre os indivíduos. Aqueles que possuem o gene ativo têm receptores olfativos mais sensíveis à TMA, permitindo-lhes detectar o odor mesmo em concentrações muito baixas, enquanto aqueles com a mutação têm receptores menos eficazes ou inativos, resultando em uma menor capacidade de detectar o cheiro das baratas.

Em resumo, a capacidade de sentir o cheiro de baratas é determinada pela presença ou ausência de um gene específico que codifica um receptor olfativo sensível à trimetilamina. Indivíduos com uma versão ativa desse gene são mais propensos a detectar o odor das baratas, enquanto aqueles com uma mutação nesse gene têm uma sensibilidade reduzida ou ausente a esse odor. Essa descoberta destaca como a genética desempenha um papel crucial em nossa percepção sensorial e ressalta a complexidade da relação entre nossos genes e nossa experiência sensorial do mundo ao nosso redor.

 

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