Formato de Ampulheta: Atriz Mantém Cintura Fina de 30 cm com Técnica de Espartilho
"Pessoas acham que meu visual é extremo", conta a artista diagnosticada com uma condição rara chamada síndrome de hipermobilidade
A atriz Ruth Lujan, de 24 anos, possui uma cintura de impressionantes 30 centímetros quando está usando um espartilho. Essa medida se reduz ainda mais em relação aos seus 40 centímetros naturais sem a peça. Ruth, que pratica a “arte do espartilho”, revela que essa técnica é a chave para manter uma figura de “ampulheta perfeita”. No entanto, por trás desse visual único e incomum, existe uma história de superação e uma condição médica rara conhecida como síndrome de hipermobilidade.
O Segredo por Trás da Cintura de Ampulheta
Ruth Lujan adotou a prática de usar espartilhos apertados para moldar sua cintura e criar um visual que ela descreve como “extremo”. A atriz revela que faz um laço muito apertado, e isso é possível devido à sua condição médica única. Ela admite que algumas pessoas duvidam da autenticidade de seu visual, chegando a chamá-la de “não real” ou até mesmo de “robô”. No entanto, Ruth está determinada a manter sua figura de ampulheta.
Ela compartilha que suas atividades incluem exercícios como conversão, kickboxing e natação, incluindo performances como sereia. Essas atividades, combinadas com o uso de espartilhos, ajudam a esculpir sua figura distintiva.
Síndrome de Hipermobilidade: Uma Condição Rara
A história de Ruth começou há cinco anos durante uma aula de balé, quando sua professora percebeu que algo estava errado com seus movimentos. Foi a partir desse momento que ela buscou ajuda médica e foi diagnosticada com síndrome de hipermobilidade, uma condição rara que afeta músculos e ligamentos.
Essa síndrome, conhecida no passado como “frouxidão ligamentar”, apresenta uma série de sintomas, incluindo dores articulares, cansaço, dores abdominais, dores de cabeça e irritação intestinal. O diagnóstico é feito clinicamente, com base na história do paciente e no exame físico, pois não existem testes laboratoriais específicos para a condição.
O Tratamento Individualizado da Síndrome
O tratamento da síndrome de hipermobilidade varia de acordo com os sintomas predominantes em cada paciente. Além de aliviar as dores articulares, o foco recai sobre a prevenção de danos musculares, articulares e ósseos mais graves. O tratamento é altamente individualizado, levando em consideração a complexidade da condição e os sintomas de cada paciente.
Para Ruth Lujan, a adoção do espartilho não é apenas uma questão de estética, mas também uma forma de lidar com os desafios impostos pela síndrome de hipermobilidade. Ela espera que sua história inspire outros a abraçar suas singularidades e a superar obstáculos em busca de uma vida saudável e feliz.