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Nomes de Furacão: Por que o Fenômeno Leva Nome de Pessoas?

De Katrina a Milton, entenda o motivo por trás da escolha de nomes de pessoas para designar furacões

Você já deve ter notado que furacões recebem nomes como Katrina, Irma ou Milton. Mas por que esses fenômenos naturais são batizados com nomes de pessoas? A prática de nomear furacões não é aleatória; ela segue um sistema organizado que ajuda na comunicação e no monitoramento desses eventos.

Como se escolhem os nomes dos furacões / Incrível

A História dos Nomes de Furacão

A ideia de nomear furacões surgiu para facilitar a identificação e comunicação sobre esses fenômenos. No início, eram usados apenas números ou as coordenadas geográficas dos locais atingidos, o que dificultava a compreensão por parte do público e a comunicação entre meteorologistas. Para resolver isso, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) instituiu, em meados do século 20, a prática de usar nomes de pessoas para furacões.

Como Funcionam as Listas de Nomes?

Hoje, os furacões recebem nomes a partir de listas predefinidas, que seguem um ciclo de seis anos. As listas incluem nomes masculinos e femininos organizados em ordem alfabética e são usadas para identificar tempestades tropicais que atingem força suficiente para se tornar furacões.

Por Que Usar Nomes de Pessoas?

Existem algumas razões práticas para a escolha de nomes de pessoas:

  • Facilidade de comunicação: Usar um nome curto e familiar permite que meteorologistas, o público e autoridades identifiquem rapidamente o fenômeno e acompanhem suas atualizações.
  • Eficácia nas campanhas de alerta: É mais simples e impactante dizer que o “Furacão Katrina” está a caminho do que usar números ou coordenadas, o que facilita a disseminação de alertas.
  • Memória e história: Certos furacões, como o Katrina (2005), deixam um impacto tão grande que seus nomes são “aposentados” e nunca mais utilizados, marcando uma página na história.

Curiosidade: O Sistema de Nomes

Originalmente, furacões recebiam apenas nomes femininos, mas isso mudou em 1979, quando a OMM passou a incluir nomes masculinos nas listas, buscando maior equilíbrio e representatividade.

 

 

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