O que é Taxidermia de Animais?

Perder um animal de estimação é uma experiência dolorosa para muitos, e cada pessoa encontra maneiras diferentes de lidar com o luto. Enquanto alguns guardam lembranças, como fotos e brinquedos, outros buscam formas mais inusitadas de preservar a memória de seus pets. Nos últimos anos, a técnica de taxidermia — o processo de preservação do corpo de um animal falecido — tem ganhado adeptos como uma maneira de manter uma conexão tangível com o companheiro perdido.

Taxidermia: uma forma de preservar a memória

A taxidermia, uma técnica historicamente associada à preservação de animais selvagens, agora está sendo utilizada por tutores de animais domésticos, especialmente em pássaros. De acordo com o taxidermista Israel Joca, o processo envolve o uso da pele do animal, que passa por um tratamento de curtimento para evitar a decomposição. A pele é então costurada sobre um manequim de poliuretano esculpido com as medidas exatas do pet, permitindo uma réplica fiel.

Joca explica que a posição do animal é escolhida pelo tutor, e olhos artificiais são cuidadosamente aplicados para dar uma aparência realista. “O acabamento busca uma aparência o mais natural possível”, detalha o taxidermista, ressaltando que o objetivo é que o resultado final traga conforto e amenize a saudade do tutor.

Controvérsia e conforto

Embora a prática ainda seja vista com ceticismo e seja considerada por muitos como algo estranho ou desconfortável, ela tem encontrado espaço entre tutores que desejam manter uma lembrança física de seus animais. Para eles, a réplica é uma forma de processar o luto e preservar a memória de seu companheiro.

A busca por conforto após a perda de um pet é algo comum, e cada pessoa lida com essa dor de maneiras únicas. Para alguns, a presença física, mesmo que por meio de uma réplica, ajuda a preencher o vazio deixado pelo animal de estimação.