Professora Desenvolve Ferramenta de Inteligência Artificial para Correção de Redações

A professora Cintia Maria de Araújo, que leciona em uma Etec no interior de São Paulo, desenvolveu uma inovadora ferramenta de inteligência artificial para ajudar os alunos a aprimorarem suas habilidades de escrita. Chamado de Corretor de Redações por Inteligência Artificial, ou Cria, esse sistema permite que os estudantes tenham suas redações corrigidas em casa, possibilitando uma prática mais frequente e autônoma.

Correção Automatizada com Feedback Detalhado

O Cria opera como um portal educacional, no qual o aluno escreve sua redação diretamente na plataforma. Em questão de segundos, a ferramenta fornece uma nota que varia de zero a cem, juntamente com uma análise minuciosa do texto e orientações sobre como melhorar. Essa abordagem oferece aos estudantes uma compreensão clara de seus pontos fortes e áreas que precisam de desenvolvimento em seus escritos.

Gestão do Tempo e Foco na Prática

Para incentivar a gestão do tempo e a prática regular, os professores podem estabelecer limites de tempo ou até mesmo adicionar um cronômetro na plataforma. Isso ajuda os alunos a desenvolver suas habilidades de escrita ao longo do tempo e a estabelecer uma rotina de estudo mais eficaz.

Uma Solução Educativa Inovadora

A inspiração para a criação do Cria surgiu durante o projeto de mestrado de Cintia, quando a equipe observou que muitos alunos do ensino médio, principalmente os de escolas públicas, tinham poucas oportunidades para praticar suas habilidades de escrita. Em média, esses estudantes realizavam apenas duas redações ao longo do ano letivo.

O Corretor de Redações por Inteligência Artificial, Cria, representa uma solução inovadora para um desafio educacional comum. Ele capacita os alunos a praticar suas competências de escrita com mais frequência, de maneira autônoma e a receber feedback valioso para o aprimoramento contínuo. Essa ferramenta não apenas simplifica o processo de correção de redações, mas também promove uma abordagem mais eficaz e centrada no aluno no ensino da escrita. A iniciativa de Cintia Maria de Araújo destaca o potencial da inteligência artificial no aprimoramento da educação.