Saúde e Bem Estar

Quantidade ou Qualidade? O que a ciência diz sobre a duração ideal do sexo

Estudos científicos revelam as percepções sobre a duração do sexo e a relação entre tempo e satisfação.

A eterna dúvida sobre o que é mais importante no sexo — duração prolongada ou qualidade — é um tema que gera debates tanto entre casais quanto entre especialistas em sexualidade. De um lado, há quem defenda que uma relação sexual mais longa proporciona mais prazer. De outro, muitos afirmam que a intensidade emocional, a conexão e a qualidade do momento a dois são os verdadeiros fatores determinantes para a satisfação sexual. A ciência tem investigado essa questão, buscando entender qual é a duração considerada “ideal” ou “satisfatória” para a maioria das pessoas.

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O que a ciência diz sobre a duração ideal do sexo?

Diversos estudos têm explorado a questão da duração do sexo e seus impactos sobre a satisfação dos casais. Um dos estudos mais notáveis foi publicado no Journal of Sexual Medicine, que investigou a duração média da relação sexual, considerando apenas o tempo da penetração. Segundo a pesquisa, a média de tempo para a penetração varia entre 5 e 7 minutos. No entanto, outras pesquisas apontam que o “tempo ideal” para a maioria das pessoas situa-se entre 7 e 13 minutos.

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Vale destacar que esses dados excluem as preliminares, que são uma parte essencial da experiência sexual para muitos casais. As preliminares não apenas preparam o corpo fisicamente para o ato, mas também têm um impacto significativo na qualidade do prazer e na conexão emocional entre os parceiros. Para muitos, o tempo dedicado às preliminares é tão ou mais importante do que o tempo da penetração.

Qualidade versus quantidade

Ainda que muitas pessoas associem a ideia de uma relação sexual prolongada a maior prazer, os estudos revelam que isso nem sempre corresponde à realidade. O prazer sexual está frequentemente relacionado à qualidade da interação entre os parceiros, e não apenas ao tempo em que o ato dura. Fatores como intimidade, comunicação, desejo mútuo e confiança mútua desempenham um papel crucial na satisfação sexual.

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Um estudo conduzido pela pesquisadora canadense Amy Muise, especialista em sexualidade, indicou que casais que mantêm uma relação sexual regular, independentemente da duração, relatam maior satisfação conjugal e emocional. Segundo Muise, a qualidade da experiência sexual está muito mais associada ao quanto os parceiros se sentem conectados e desejados durante o ato.

Além disso, o mesmo estudo também ressaltou que, para muitos casais, uma relação prolongada pode gerar desconforto ou fadiga, o que afeta negativamente a experiência como um todo. Isso reforça a ideia de que a “duração ideal” do sexo deve ser personalizada e acordada entre os parceiros, levando em consideração as preferências e necessidades individuais.

A importância da comunicação

A ciência também aponta que a comunicação entre os parceiros é um dos principais fatores para a satisfação sexual. Expressar desejos, expectativas e limites, bem como ouvir o outro, contribui para criar um ambiente de confiança e intimidade, que são fundamentais para uma vida sexual saudável e satisfatória. Casais que se comunicam bem sobre suas preferências tendem a reportar maior satisfação, independentemente da duração do sexo.

Embora o debate sobre a duração ideal do sexo continue, a ciência sugere que o tempo não é o único fator determinante para a satisfação sexual. A qualidade da interação entre os parceiros, a comunicação, a intimidade e o desejo mútuo são essenciais para que a experiência sexual seja verdadeiramente prazerosa. Assim, não há uma “regra de ouro” para a duração do sexo; o importante é que o casal encontre um equilíbrio que funcione para ambos, garantindo prazer e satisfação.

 

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