Usuário de Porto Alegre recorre ao Procon após quatro anos sem encontros no Tinder
Após investir em assinatura premium e perfil impulsionado, morador busca respostas de aplicativo de relacionamento por falta de resultados
Após quatro anos de tentativa, um usuário do Tinder em Porto Alegre procurou o Procon para reclamar da falta de resultados em sua busca por um encontro, apesar de investir em uma assinatura premium que incluía impulsionamento de perfil. De acordo com informações do portal G1, o consumidor expressou sua frustração com o aplicativo de relacionamento e questionou a eficácia das promessas de maior visibilidade e chance de encontros. O Procon entrou em contato com o Tinder e solicitou uma resposta, que deverá ser apresentada até o dia 7 de novembro.
Reclamação ao Procon por falta de resultados no Tinder
A jornada desse usuário no Tinder começou há quatro anos, com a esperança de que a assinatura premium e o impulsionamento de perfil fossem a chave para encontrar alguém especial. O plano premium do aplicativo oferece diversas vantagens, como o aumento da visibilidade do perfil e a possibilidade de destacar-se nas buscas de potenciais parceiros. Contudo, o tempo passou, e o usuário relata que não conseguiu marcar sequer um encontro durante todo o período de assinatura.
No formulário de reclamação enviado ao Procon, o usuário descreveu uma experiência frustrante e desgastante.
Ele argumentou que, ao optar pela assinatura premium e ao investir valores substanciais ao longo dos anos, esperava uma experiência mais satisfatória, algo que não se concretizou. O relato não apenas detalha o investimento financeiro, mas também o desgaste emocional causado pela expectativa não atendida de que o serviço pago resultaria em conexões e interações reais.
O Procon considerou a queixa procedente e acionou o Tinder, solicitando uma resposta formal sobre o caso e indagando se o aplicativo possui políticas para garantir que os serviços oferecidos realmente aumentem as chances de interações reais. A plataforma tem até o dia 7 de novembro para responder ao órgão, que deverá avaliar se há indícios de publicidade enganosa ou outras questões que violem os direitos do consumidor. O caso levanta questões sobre a transparência e a eficácia dos serviços de impulsionamento oferecidos em aplicativos de relacionamento e sobre as promessas feitas a usuários que buscam conexões autênticas.